Em João 8, os fariseus tentam encurralar Jesus numa cilada. Eles trazem à presença do Mestre uma mulher que foi pega em flagrante no adultério. A Lei de Moisés dizia que ela devia ser apedrejada, mas a resposta de Cristo é diferente. Ele diz que aquele que não pecou deve atirar a primeira pedra, assim eliminando a possibilidade que qualquer um ali atirasse, já que todos pecaram e carecem da glória de Deus.
A cilada aqui era: se Jesus não a perdoar, ele não pode mais se dizer amigo dos pecadores. Entretanto, se ele a perdoasse, os fariseus poderiam dizer que ele estava indo contra a Lei. Se ela não recebesse a penalidade que supostamente era devida, eles tentariam argumentar que Jesus liberou tal comportamento. Podemos, então, fazer o que quisermos. Mas entra nessa história o agir da mão de Deus, a intervenção divina.
Deus interfere na tentativa dos fariseus de matar a mulher e encurralar Jesus dando ao Filho a sabedoria do que falar para que a misericórdia, o perdão e o amor dEle se faça presente na vida daquela mulher.
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