A Bíblia nos apresenta Jesus como o verbo de Deus e, isto significa dizer, que Deus age na criação por meio de Jesus. Jesus é o Deus “Eu Sou”, que acompanhou Moisés e os israelitas no deserto. Jesus é o Príncipe do Exército do Senhor, que esteve com Josué na conquista de Canaã. Jesus é – também – o juiz, o legislador, o Rei e o Salvador. Como juiz, Jesus julgará todos os homens.
A base do julgamento é a lei, a que foi dada por Jesus a Moisés para ser observada pelos hebreus/israelitas (Velho Testamento) junto com os mandamentos ordenados por Ele aos seus apóstolos (Novo Testamento).
O próprio Jesus alertou aos israelitas/hebreus que eles não acrescentassem, nem retirassem nada do que foi escrito. E no livro de Apocalipse, o próprio Jesus também advertiu para que não fosse acrescentado e nem retirado (“nenhuma vírgula se quer”) daquilo que foi por Ele dito e revelado. E por isso, só a escritura (Bíblia) é a base para o julgamento de Deus.
Em Isaías 33:22 – “Porque o Senhor é o nosso juiz, o Senhor é nosso legislador, o Senhor é nosso Rei (…).”
Jeremias 33:15 – “Naqueles dias e naquele tempo, farei brotar a Davi um Renovo de justiça e Ele executará o juízo e a justiça na terra”.
Atos 17:31 – “Porque Deus estabeleceu um dia em que julgará o mundo com justiça, por meio de um homem que escolheu. E deu a certeza disso a todos ressuscitando-o dentre os mortos”.
II Timóteo 4:1 – “Diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos”.
II Coríntios 5:10 – “Porque é necessário que todos nós compareçamos diante do tribunal de Cristo”.
A Bíblia nos afirma que após a morte segue-se o juízo. E esse será feito pelo próprio Deus na pessoa do seu Filho, Jesus. Esse julgamento não terá advogado e, sim, um reto juiz, que só exige uma coisa: amor e fidelidade a Deus. “(…) Seja fiel até a morte e eu lhe darei a coroa da vida” (Apocalipse 2:10). O próprio Jesus em outras palavras afirmou: “Portanto, todo aquele que me confessar diante dos outros, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas aquele que me negar diante das pessoas, também eu o negarei diante do meu Pai, que está nos céus” (Mateus 10:32 e 33).
Todo o ser humano comparecerá ao tribunal de Cristo para julgamento, e o próprio Cristo, como juiz, fará a separação dos salvos (que o amaram) e daqueles que o rejeitaram.
Eclesiastes 12:14 – “Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas quer sejam boas, quer sejam más”.
Mateus 24:30 – “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem. Todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho de Homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e grande glória. E Ele enviará os seus anjos com grande som de trombetas, os quais reunirão os seus escolhidos”.
Nesse dia, o juízo de Deus será visto por todos os homens/mulheres, tanto os que já morreram, como os que estiverem vivos.
Lembre-se de que você estará presente nesse momento.
Presb. Neritônio Andrade
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